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terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Unsu M.Nakayama
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Caíque Ribeiro
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domingo, 22 de janeiro de 2012
KARATE "Mãos Vazias" ou "Mente Vazia"?
“Busca de autoconfiança e disciplina através do treinamento, aprimoramento intelectual e perceptivo frente a um ataque, formação do caráter e de hábitos de saúde decorrentes da meditação ZEN.”
Acima de uma Arte Marcial, Defesa Pessoal, Esporte, o Karate representa uma Filosofia de Vida.
A sua prática constante traz muitos benefícios: físico, social, mental, espiritual, psicológico, desenvolvendo um equilíbrio interno muito grande, fator essencial nos dias de hoje.
Apesar de algumas vezes não termos o controle de uma situação, temos que estar sempre treinados e preparados para reagir com inteligência. O estado de alerta sempre presente no praticante do Karate, faz com que não tenhamos surpresas desagradáveis, pois devemos ser capazes de pressentir uma situação de risco, e assim, se for para o nosso bem, tentar evita-la.
Existem momentos em nossas vidas, que não temos tempo de organizar um pensamento para tomar a atitude mais correta, seja numa competição esportiva, profissional, ou qualquer outro tipo de desafio que exija uma reação rápida, inteligente e espontânea.
Quando estamos equilibrados emocionalmente, conseguimos deixar nossa mente vazia e limpa. Quando enviamos estímulos ao cérebro captados pelos órgãos dos sentidos, o cérebro manda ao aparelho locomotor, a ordem que determina as diferentes reações de nosso organismo.
A aplicação dessa ordem na prática, vai depender do estado mental e psicológico em que a pessoa se encontra.
Seja por intuição, condicionamento, treino ou puro reflexo, nosso corpo responde rapidamente de acordo com a necessidade da situação, e se o indivíduo for inteligente emocionalmente, o resultado será positivo.
E se o resultado for negativo? Treine, e da próxima vez, com certeza dará certo.
Mas, o que é certo e o que é errado?
Essa resposta está dentro de cada um de nós. Se estamos falando de equilíbrio, certo é o que existe entre o dia e a noite. entre a verdade e a mentira, entre a vida e a morte, entre o ódio e o amor, entre a calma e a agitação, entre o certo e o errado.
Vivemos num mundo altamente competitivo, onde com certeza, quem estiver mais equilibrado emocionalmente, levará vantagens nas maneiras de se relacionar, pensar, sentir e agir, enfim, viver em harmonia com o seu interior e o mundo material e espiritual.Luci Fonseca Nakama
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domingo, 15 de janeiro de 2012
Kanazawa vs Enoeda
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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Livro - Karate Gojuriu
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Caíque Ribeiro
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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Masatoshi Nakayama
Masatoshi Nakayama (中山正敏, Japão, 1913–1987), 10ºdan, é um dos mestres mais influentes da história do Karate Shotokan.
Em 1932 inicia o treino de Karate na universidade de Takushoku, de onde viriam a emergir nomes como os de Hidetaka Nishiyama, Hirokazu Kanazawa ou Keinosuke Enoeda.
Tendo estudado directamente sob a tutela de Gichin Funakoshi e do seu filho Gigo, funda em 1949 a Japan Karate Association, dando início à maior operação de expansão do Karate para lá das fronteiras do Japão.
De modo a tornar esta arte marcial mais credível e passível de aceitação no mundo ociental, Nakayama restrura as bases do treino de Karate tendo por base conceitos cientificos das ciências do desporto.
A Japan Karate Association foi até à data da sua morte a mais sólida e produtiva organização internacional dedicada ao Karate Shotokan, tendo este acontecimento dado início a uma série de cisões que originariam a proliferação de diversas novas organizações e consequente enfraquecimento da lenda da JKA.
Leia mais. Biografia oficial da JKA
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Uma lição para o mundo
Gichin Funakoshi
Em 1957, Funakoshi tinha 89 anos de idade. Ele foi um professor de escola primária e um professor de caratê. Ele se mudou para o Japão em 1922 (o que não é um pequeno ato de coragem) e trouxe consigo o caratê, dando ao Japão algo de Oquinaua com seu próprio jeito pacifista. No processo, ele perdeu um filho, sua esposa, o prédio que seus alunos fizeram para ele, seu lar, e qualquer esperança de uma vida pacífica. Ele suportou duas grandes guerras que resultou em calamidade nacional, e ele treinou seus jovens amigos e conheceu suas famílias apenas para vê-los irem lutar e serem mortos pelas forças invencíveis dos Estados Unidos. Ele viu o Japão queimar, ele viu os antigos templos e santuários serem totalmente aniquilados, ele viu bombardeiros enegrecerem o Sol, e ele viu como um pilar de fumaça negra subia de cada cidade no Japão e envenenava o ar que ele respirava. Ele viu o Japão cair da glória para uma nação miserável, dependendo de suprimentos de comida e roupas dos seus conquistadores. O cheiro da fumaça e o cheiro dos mortos, os berros daqueles que foram deixados para morrer lentamente, o choro das mães que perderam seus filhos e esposas que nunca mais iriam ver seus maridos, o medo, o ruído ensurdecedor dos B-29's voando sobre sua cabeça aos milhares, os clarões como os de trovões por todo o país quando as bombas explodiam em áreas residenciais, os flashes de luz na escuridão, a espera no rádio para poder ouvir a voz do Imperador pela primeira vez, somente para anunciar a rendição, a humilhação de implorar comida aos soldados. Intermináveis funerais, famílias arruinadas e lares destruídos...A lição mais importante que ele nos ensinou está expressa na história do modo que ele passou pelo dojô principal de Jigoro Kano. Caminhando pela rua, ele parou e fez uma pequena prece quando passou pelo Kodokan. E, se estivesse dirigindo um carro, ele tiraria seu chapéu quando passasse pelo Kodokan. Seus alunos não entenderam porque ele estaria rezando pelo sucesso do Judo. Ele explicou: "Eu não estou rezando pelo Judo. Eu estou oferecendo uma prece em respeito ao espírito de Jigoro Kano. Sem ele, eu não estaria aqui hoje".
Gichin Funakoshi, o "Pai do Caratê Moderno", faleceu no dia 26 de abril de 1957. No seu túmulo está gravada sua célebre frase: Karate ni sente nashi. O monumento está localizado no Templo Engakuji na cidade de Kamakura, Japão.
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Caíque Ribeiro
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